Candidato republicano: "A América deve dirigir o mundo"
Romney escolheu uma escola militar, em Charleston, na Carolina do Sul, para fazer o seu primeiro discurso sobre política externa, em que acusou o presidente Barack Obama de enfraquecer o país.
"Deus não criou este país para ser uma nação de seguidores", disse aos oficiais. "A América deve dirigir o mundo, ou qualquer outro (país) o fará", acrescentou.
Segundo Romney, durante a administração Obama, a economia, a defesa e os valores norte-americanos declinaram.
"Se não querem que a América seja o maior país do mundo, não serei vosso presidente. Têm este presidente de hoje", afirmou sob aplausos.
Romney garantiu que, se for eleito, dedicar-se-á à reconstrução da economia e porá termo "aos cortes maciços do presidente Obama na Defesa".
"Os Estados Unidos devem conservar sempre a sua supremacia militar para dissuadir potenciais agressores e proteger os seus aliados", adiantou.
Na quinta-feira, Romney anunciou que a equipa que o aconselhará em termos de política externa e segurança nacional, se chegar à Casa Branca, incluirá diversos conselheiros próximos de George W. Bush.
Na lista figura nomeadamente Dan Senor, antigo porta-voz da Autoridade Provisória da Coligação no Iraque, criada depois da invasão daquele país pelos norte-americanos em Março de 2003.
Meghan O'Sullivan, antiga conselheira adjunta para a Segurança Nacional de George W. Bush para o Iraque e Afeganistão, integrará também a equipa.
De acordo com uma sondagem da Universidade de Quinnipiac publicada esta semana, Mitt Romney é favorito para as primárias republicanas com 22 por cento das intenções de voto, à frente de Herman Cain (17%) e Rick Perry, a quem são atribuídos 14 por cento.